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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

     Eu percebi,que não é que eu te ame ainda.É só medo de amar de novo e pior,medo de sofrer.É só acomodação.Com você eu já sofri tudo,me despedacei.Nada que você faça agora me fará sofrer.Então,eu estou numa  zona de conforto.Não sofro mais,já morri no seu amor.
     Tenho medo de sofrer de novo,de me entregar e receber o mesmo que você me deu,ou receber dor maior ainda.Por isso me afasto,me escondo,fujo de qualquer encantamento.Não é mais por você,é por medo.
Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos, mas que tenho estado quieta, calada, concentrada numa vida prática e sem aquela necessidade toda de ser amada. Ele não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas. Não sabe quais são meus novos assuntos nem os filmes favoritos. Ele não sabe que a cada dia eu penso menos nele, mas que conservo alguma curiosidade em saber se o seu coração está mais tranqüilo, se seu cabelo mudou, se o seu olhar continua inquieto. Ele nem imagina quanta coisa pude planejar durante esses dias todos e como me isolei pra tentar organizar todos os meus projetos. Ele não sabe quantos amigos desapareceram desde que me desvencilhei da minha vida social intensa. Que tenho sentido mais sono e ainda assim, dormido pouco. Que tenho escrito mais no meu caderno de sonhos. Que aqui faz tanto frio, ele não sabe por mim. Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que simplesmente deixei de pensar em tudo que me parecia instável. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre. Ele não sabe que eu entendi que se eu resolver a minha dor, ainda assim, poderei criar através da dor alheia sem precisar sofrer junto pra conceber um poema de cura. Hoje foi um dia em que percebi quanta coisa em mim mudou e ele não sabe sobre nada disso. Ele não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir sozinha. Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria.


Marla de Queiroz

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço. Agora é outra que se perde em ombros tão largos (...) Mas a realidade é que não gostamos desses tipos de filme fraco com final feliz, gostamos dos europeus "cult" onde na maioria das vezes as pessoas sofrem e perdem, assim como aconteceu com a gente.


Tati Bernardi
- Meu ex vai casar, tô péssima.
- Mas você tinha esperanças?
- Que ele fosse infeliz pra sempre? claro!


Tati Bernardi

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

E eu vou continuar aqui te esperando
com a certeza que você não vai voltar e a esperança e fé que nós ainda vamos ser muito felizes,que esse tempo vai demorar,mas tem problema não,eu tô sem pressa,e meu amor é pra vida inteira...
Nós vamos viver,nos desencontrar,vamos conhecer outras pessoas,viver outras histórias(...)mas você vai ter sempre meu número,você sabe meu endereço.Agora não te procuro mais,vou esperar você me encontrar,para que esse encontro seja verdadeiro

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"Amanhã é 23. São 8 dias para o fim do mês.


Faz tanto tempo que eu não te vejo... queria o seu beijo outra 


vez."

Kid Abelha
"Quero não sentir nada. Quero descansar meu coração
de saco cheio das minhas invenções e precisando se preparar para viver algo de
verdade. "
Tati Bernardi

"Abro a geladeira e fico olhando para o desfoque de possibilidades. Não foco
em nada porque não sei exatamente o que eu quero. Será que a gente 
pensa que a geladeira é um portal para outro mundo? E que ao abri-la a 
gente vai descobrir para onde quer ir ou o que quer da vida? Da 
gaveta de ovos (pra que existem gavetas de ovos?) pularia um sábio 
indiano e me diria: você só precisa ter calma e não desejar tanto. Do 
desejo é que saem as angústias."


Tati Bernardi

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ele vai se casar. Ele vai se casar daqui duas semanas apesar de a gente 
ter se encontrado secretamente ontem à noite. Ele vai se casar porque 
agora ele é um homem importante e precisa ser um homem casado pra 
mostrar que amadureceu. Ele vai se casar ignorando todas as vezes que 
ele me encosta e o corpo dele se arrepia. Ele vai se casar ignorando o 
fato de que a vontade que ele tem de me encontrar não vai acabar no dia 
seguinte do casamento dele. Ele vai se casar e a gente só não vai se 
encontrar mais porque me recuso a me encontrar secretamente com homem 
casado. Ele vai se casar e vai receber mensagens de texto no celular 
como essa que acabei de ouvir agora “amor, não esqueça o arroz”. Ele vai
se casar e todo o arroz que vão jogar nos noivos vai simbolizar o tanto
de vezes que a noiva dele vai ser traída. Ele vai se casar e a minha 
vida vai continuar sem ele porque sempre foi assim. Ele vai se 
casar e tudo que eu pensava sobre o amor vai por água abaixo assim como 
nossos encontros secretos. Ele vai se casar e vou começar a acreditar 
que todas as pessoas estão condenadas a se casarem com outras pra terem 
relacionamentos estáveis (que eu chamo de mornos). Ele vai se casar e me
fazer acreditar que todas as paixões arrebatadoras estão condenadas ao 
fracasso. Ele vai se casar e todas as chances de a gente se ver de novo 
vão escorrer pelo ralo daqui duas semanas.


Brena Braz
"Eu fui o mais perto que você chegou de se apaixonar, e você 


foi o mais perto que eu cheguei de enlouquecer."

(Mary Quemello)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Dia difícil.
       Lembrar e esquecer ao mesmo tempo.
Tudo misturado.Uma confusão na cabeça,porque no coração é tudo muito claro.E isso dói...
       Já acreditei que tudo ia mudar,que o tempo resolveria tudo,já fiz o que ele me pediu como último pedido nosso que era pra eu me cuidar.Me cuidei muito,estou muito melhor até do que no nosso tempo,tanto alma como corpo.Mas nada muda...
       E agora?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

E
eu me perguntava, quase já sem agüentar mais, sem entender tamanha entrega
burra, quando isso finalmente teria um fim. Quando minha coluna ia voltar a ser
ereta, minha cabeça erguida e meus passos firmes? Quando eu iria superar você?

Tati Bernardi